terça-feira, 29 de março de 2011

É muito bom slingar!

Slingando: a cantora Alanis Morissete com seu filho Ever Imre.
    Os benefícios de carregar o bebê em um sling não são apenas para a mãe, como alguns pensam. Quando usamos diariamente ouvimos todo tipo de comentário, desde que está sufocando o bebê por ele estar ‘todo enrolado’ até de que quem usa o carregador é preguiçoso por não querer levar a criança no braço – vejo isso como esperteza, não preguiça!
    O fato é que além do aspecto prático - liberar mãos e braços do adulto para outras atividades há outras vantagens, como o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho e a criação de bebês mais relaxados.
    "As mães relatam que seus filhos choram menos e se sentem mais seguros, além de sentarem e andarem mais cedo", afirma a pediatra Jucille Meneses. O sling também costuma ser associado à diminuição das cólicas. Para a pediatra as dores diminuem graças ao fortalecimento desse vínculo entre a mãe e filho, "que melhora o ambiente psíquico e, conseqüentemente, as cólicas".
    Nos Estados Unidos, o pediatra William Sears, autor de mais de 40 livros, é um dos entusiastas dos carregadores e o responsável por cunhar o termo "babywearing" (algo como "vestir o bebê"). De acordo com ele, os bebês "slingados" choram menos, aprendem mais e são mais espertos.
    Vale lembrar que os carregadores são seguros, desde que os pais tomem alguns cuidados, como verificar o estado da costura, do tecido e da argola. Não deixar que o pano cubra todo o rosto do bebê, não colocar objetos dentro do sling, nem nos bolsos da camisa quando utilizar. E por fim, ter o bom senso ao transportar a criança!






Fontes:
folha.com – Entrevista com a pediatra

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